terça-feira, 6 de outubro de 2009

Entrevista a Isabel Sampaio, candidata pelo MPT



Santarense - Qual a razão, ou razões que a levaram a candidatar-se à junta freguesia de Santar?

Isabel Sampaio - Nós somos muito críticos, criticamos muito o que os outros fazem, mas só somos diferentes se procedermos de maneira diferente. É chegado o momento de mostrarmos o que nos distingue dos demais, dando o nosso contributo.

Santarense - As vozes são divergentes quanto ao desenvolvimento da nossa terra. Qual a sua opinião, sobre o momento actual de Santar?

Isabel Sampaio - Santar parou no tempo no que respeita a um conjunto de factores. Recentemente num programa televisivo feito em Santar, a actual presidente da câmara afirmou que “Santar é jóia da coroa do concelho de Nelas”. No entanto, nenhuma associação/instituição esteve representada, nem a própria junta. Foi uma oportunidade única que se perdeu. Hoje espera-se que a junta esteja mais perto das pessoas, que vá ao encontro delas e não ao contrário. A minha equipa não deixaria perder essa oportunidade.

Santarense - Ao candidatar-se, certamente tem no seu programa alguns projectos novos para Santar. Indique-nos os mais importantes e os que gostaria de ver concretizados no caso de ser eleito?

Isabel Sampaio - Por respeito aos eleitores da freguesia de Santar, não vou expor objectivamente o programa ao jornal Santarense, porque o devem conhecer em primeira mão os eleitores. A minha equipa tem forte aposta no aspecto social, no convívio que deve ser necessário entre jovens e idosos, a saúde, o ambiente e o bem estar. Estas são as nossas linhas programáticas, o pormenor será entregue aos eleitores. Salientamos que este programa é para desenvolver ao longo dos quatro anos e não nos últimos meses do mandato.

Santarense - A ACI reapareceu recentemente, sendo a promotora do nosso jornal. Qual a sua opinião sobre este órgão de informação e que apoio lhe dará, no caso de ser eleito?

Isabel Sampaio - Felicito a ACI pelo facto, agradeço o convite e entendo ser um órgão importante para Santar, pois é necessária uma informação isenta. Por outro lado no que concede a apoios todas as associações terão o apoio da nossa equipa no caso de ser eleita, mas é evidente que terá que haver contrapartidas para a freguesia. Não só adepta do subsídio dependente seja em que área for. As associações terão que apresentar um plano de actividades e serem ajudadas mediante esse mesmo programa, o que no caso concreto da ACI não é difícil. Neste plano de actividades, no meu entender deveria existir um intercâmbio entre jovens e idosos, tornar a vida mais humana e solidária.

Santarense - Pela primeira vez que me recorde, surgem cinco candidaturas à junta de Santar, entre as quais, uma presidida por uma mulher. Qual a sua opinião a este respeito?

Isabel Sampaio - As mulheres têm sido subestimadas na nossa freguesia, ninguém contou com elas na vida política. No entanto, a capacidade de trabalho, a prontidão de respostas, resolução de problemas não são obstáculos para elas pois fazem parte do seu dia a dia.
As mulheres são metade do mundo e são mães da outra metade. Chegou a hora de vê-las de forma diferente. Poucos casos existiram em Santar em que houve mulheres nas candidaturas, mas nunca em lugares de destaque.

Santarense - Para terminar o “Santarense” dá-lhe oportunidade de deixar a sua mensagem ao povo de Santar. O que diria neste momento aos seus conterrâneos?

Isabel Sampaio - A nossa aposta é mudar. Com mulheres na junta, Santar, Casal-Sancho e Fontanheiras serão diferentes. Apostamos seriamente em colocar a nossa experiência de vida ao serviço da nossa terra. Connosco ela será a verdadeira “jóia da coroa”, Santar merece!
Somada à nossa experiência de vida, acrescentamos capacidade, proactividade, ideias inovadoras, uma equipa multifacetada que representa a nossa comunidade.
Queremos mudar mas para tal, precisamos de si, vote nas Mulheres