No mosteiro de S. Marcos, de Coimbra, a meio da Casa do Capítulo, estava sepultura de Diogo Soares de Albergaria e de sua mulher, cujo epitáfio dizia:
= ESTA CAPELLA DERAM P.a SEPULTURA A DIOGO SOARES D'ALBERGARIA, AIO, E MORDOMO MOR DXLREY D. JOÃO z.°, SENDO PRINCEPE, E SUA MULHER D. BEATRIZ DE VILHENA, POR UM RICO E SUMPTUOSO MOSTEIRO, Q. DESTA ORDEM COMEÇARAM, Q. SE NÃO ACABOU, AO QUAL EM SEU TESTAMENTO DEIXARÃO HERDR.q DE TODAS AS SUAS RENDAS, DE Q. ESTA CASA TEM PARTE: FALLECERÃO NA ERA DE i473 ANNOS
Refere-se esta inscrição ao Mosteiro de Santar, cujas adeantadas obras se não concluíram por haverem falecido os fundadores e serem postos litígios vários pelos seus parentes, que queriam ser herdeiros, e cujo desfecho veio a ser â revogação do testamento, pelo Rei D. Afonso 5. °, com o pretexto infundado de haver sido logrado no escambo que fizera, com os fundadores, das terras onde o mosteiro se fundou. Assim as cinzas dos fundadores—sepultados no mosteiro de Santar — são trasladadas para o de S. Marcos de Coimbra. (V. notícia desenvolvida nos loc. cit. e em «O Concelho de Nelas».
in, Memórias de Viseu (José Coelho)
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