sábado, 20 de fevereiro de 2010

SANTARENSE - Artigos

Editorial

Bom Natal e Bom Ano


O sol tímido esconde-se num ápice, os montes cobrem-se dum manto branco, a chuva cai com raiva e fartura, o frio surge sem vergonha e a todos contemplados. Está aí o inverno, uma estação característica que muitos premeiam, mas que outros repugnam. Com o frio chega o desejado Natal, assumindo o seu protagonismo próprio e peculiar, o nascimento do Salvador. Este Deus do Universo que nos avia a memoria e concentra o poder nos valores da família, alegria, fraternidade e de, paz, esperança e amor…

Natal é a festa da família que é o centro, a base da Humanidade e que se pretende unida, sólida e eficaz. Natal é também alegria, o convívio muito aconchegar de sentimentos que o tempo dispersa. Natal é fraternidade, olhando e dando a mão ao nosso irmão desamparado, partilhando com ele o apertado abraço de solidariedade. Natal representa paz e amor, valores tão afastados da sociedade actual. Enquanto o homem se vangloria do seu egoísmo e individualismo, trocando o abraço da paz pelas armas e violência, não abraçaremos o verdadeiro significado Natalício.

Natal é também esperança num futuro por vezes adiado, e desajustado á realidade actual, onde a justiça seja o primor que muitos professam e poucos praticam.

Natal também chegou as escolas, onde os mais jovens divulgam e disseminaram a luz a sua alegria, a sua genuidade, á sua vivacidade tendo na generosidade do Pai – Natal o alívio de sua ansiedade. Mas na realidade como foi passado este Natal?

Ruas de vila e cidades apresentam uma luminosidade atraente concentrando olhares, curiosos e corações vazios, disfarçando uma crise fechada e evidente. È um sindroma de vida acima das possibilidades dum País onde se juntam casos evidentes de pobreza.

A comunicação social foi clara e evidente a mostrar-nos pessoas a dormir em plena rua, tendo como conforto um simples agasalho que lhe chega de um coração generoso.

Outro tendo como única consolação um prato para comer que lhes é servido por Instituições de caridade. Estes são exemplos fidedignos do Natal passado por muitas pessoas atiradas para uma vida de miséria e degradação. Fala-se muito por palavras “Crise, mas os habilitados para falar dela, são pessoas que não a sentem, nem com ela convivem. É preciso mudar a mentalidade de muitas pessoas, sobretudo os que nos governam, pois cansam-se a falar nos problemas e esquecem-se da sua resolução.

Vem ai um Ano Novo e com ele a esperança num futuro mais risonho, mais justo e mais paterno.

Boas Festa e bom Ano são os votos muito sinceros para todos os leitores, assinantes, publicitários e amigos deste nosso jornal

Um abraço amigo para todos

O Director do Jornal

Aurélio S. Oliveira


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